"Há uma chance em um bilhão de não estarmos vivendo em uma simulação." E se estivermos vivendo dentro do computador de uma civilização muito mais inteligente do que a nossa? E se tudo o que vivemos e sentimos está sendo processado por um computador tão evoluído que para nós, humanos, seria impossível separar aquilo que é real e virtual? E se nós mesmos formos virtuais? O que seria, então, a realidade? O designer de videogames Rizwan Virk mostra como a história e a evolução de nossos videogames, incluindo realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artifi cial e computação quântica, podem nos levar ao ponto de sermos capazes de desenvolver mundos virtuais abrangentes, assim como nos fi lmes da franquia Matrix. A obra A hipótese da simulação é a ideia de que nossa realidade física, longe de ser um universo físico sólido, faz parte de uma simulação cada vez mais sofi sticada semelhante a um videogame, onde todos temos múltiplas vidas, somos constituídos de pixels e possuímos um relógio interno próprio executado por alguma inteligência artifi cial gigante. A hipótese da simulação explica alguns dos maiores mistérios da física quântica, da ciência e da religião, como a indeterminação quântica, universos paralelos, a natureza integral da velocidade da luz e até mesmo a natureza de Deus. Embora a ideia toda pareça fi cção científi ca, muitos cientistas, engenheiros e professores consideraram seriamente a hipótese da simulação. E ela não é apenas uma teoria moderna. Filósofos e místicos de todas as tradições há muito afi rmam que vivemos em algum tipo de "ilusão" e que existem outras realidades que podemos acessar a partir de nossas mentes. Quer você seja um cientista da computação, um fã de fi cção científi ca como a retratada em Matrix, um entusiasta de videogames ou um buscador espiritual, A hipótese da simulação aborda todas essas áreas e você nunca mais verá o mundo da mesma maneira!