Quando o self encontra a mente, surge a consciência. É essa a base da argumentação de António R. Damásio, que ao longo de décadas de pesquisa vem destrinchando os elementos, o funcionamento e a base física da capacidade espantosa de raciocinar, de sentir emoções, de distinguir o eu do outro, de mapear seu contexto interno e externo. Mais do que buscar a morada da mente, do self e da consciência no cérebro e levantar possibilidades de como essas capacidades surgem, E o cérebro criou o Homem mostra que elas atingiram um ápice nos seres humanos e vieram para ficar: prever estados futuros e antecipar respostas que garantam a estabilidade do organismo é um valioso instrumento de sobrevivência. Em vários aspectos, o autor diverge do pensamento mais disseminado e chega a novas conclusões, que prometem gerar debates e dar origem a novos estudos. "Tem de existir uma razão para se escrever um livro. Este foi escrito para recomeçar", afirma o autor, que vê a obra como uma atualização das próprias ideias. "O fascínio de ler o livro de Damásio é ser convencido de que é possível seguir o cérebro em ação enquanto ele constrói a realidade privada que é o self mais profundo." - V. S. Naipaul, prêmio Nobel de literatura "Fiquei completamente cativado por E o cérebro criou o Homem. Damásio apresenta suas descobertas cruciais no campo da neurociência nos contextos mais amplos da biologia evolutiva e do desenvolvimento cultural. Um livro pioneiro que nos fornece uma nova maneira de pensar sobre nós mesmos, nossa história e a importância da cultura." - Yo-Yo Ma, músico "Tenho grande admiração por esse livro e por seu autor. Uma obra arrojada, corajosa e inteligente." - John Searle, The New York Review of Books